domingo, 10 de fevereiro de 2008

Dia dos Namorados




O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais. Neste dia, é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração.

A história do Dia de São Valentim remonta ao período de governo do imperador Claudius II que proibiu a realização de casamentos. O objectivo seria formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentine e as cerimónias eram realizadas em segredo...


Em Portugal são célebres:
Os lenços dos namorados: era costume ensinar às raparigas a arte de bordar para que mal entradas na adolescência começassem a preparar o enxoval. O lenço era bordado então, nas longas noites de serão, nos momentos livres do dia ou aquando do apastoramento do gado, pela rapariga apaixonada que ia transpondo para o lenço os sentimentos que lhe iam na alma. A rapariga usá-lo-ia ao domingo na trincha da saia ou no bolso do avental; mais tarde oferecê-lo-ia somente ao rapaz que amava como compromisso de amor, este passaria a usá-lo ao pescoço ou no bolso do casaco do fato domingueiro.
A cantarinha dos namorados é uma peça típica do artesanato de olaria de Guimarães. É uma cantarinha dupla, confeccionada em barro vermelho, polvilhada de mica branca e adornada de motivos arcaicos. A cantarinha maior significa a abundância que se deseja ao futuro casal, cimentada na lealdade (a mica branca), semeada de ilusões (as quimeras) e esperanças (os florões) rutilantes (as estrelas). A cantarinha menor, aquela que há-de encher a maior, despida de enfeites, significa a vida real, as incertezas do amanhã, o pão de cada dia, as mil e uma coisa que fazem a felicidade do lar, encimada pelo emblema da família, pelo amor da mãe (a pomba) que tudo sacrifica ao bem estar da sua prole (os borrachos), enquanto o homem, ausente, labuta no amanho da terra que lês dará o sustento.

1 comentário:

Manuela Caeiro disse...

Li...e aprendi essa das cantarinhas - que eu desconhecia!...
Gostei!