segunda-feira, 7 de julho de 2008

A noite mágica de S. João




Em Almada, a noite de São João é objecto de vários festejos, em diferentes pontos da cidade. Este ano, festejou-se assim em Cacilhas: a sardinha e a sangria estavam deliciosas e não havia mãos a medir. Quem quis dançou e cantou e pode ainda comprar um manjerico, com versos a condizer:

Bela cidade de Almada
De S. João é devota,
O Tejo vai aos folguedos
Nas asas de uma gaivota

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Festa Verde




A Anselmo participou na Festa Verde que se realizou a 28 de Junho, na Praça S. João Baptista, em Almada. Foi com muito entusiasmo e empenho que nos associámos a esta festa, juntamente com outras escolas do concelho. Aqui fica uma mostra do evento.

Férias!!...


Finalmente chegaram as FÉRIAS. As nossas plantinhas foram colhidas e apenas vão ficar as árvores, os chás, os cheirinhos e os girassóis!!...
Até para o ano. Divirtam-se.

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade




Desde o presente ano lectivo, 2007-08, que a Anselmo conta com três escolinhas associadas : uma no Pragal e duas em Almada.

domingo, 11 de maio de 2008

Novos "residentes"!!...



Temos aumentado regularmente a variedade das plantas na horta.
Um pessegueiro, em tratamento, uma pereira e um azevinho, espécie protegida em Portugal, são os nossos novos "residentes". Muitos mais se lhes juntarão...

A colheita!!...







Chegou o momento de começar a colher os produtos da nossa horta: rabanetes, coentros, nabiças, couves, morangos, favas, ervilhas, batatas, alfaces, etc. Não temos conseguido satisfazer todos os pedidos que nos fazem uma vez que primámos pela variedade e não pela quantidade.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Comércio Justo


O Comércio Justo é uma parceria entre produtores e consumidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar o seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentado. O Comércio Justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores, especialmente os pequenos produtores desfavorecidos. A sua missão é a de promover a equidade social, a protecção do ambiente e a segurança económica através do comércio e da promoção de campanhas de consciencialização… é um movimento social que, através de uma prática comercial, um trabalho de sensibilização e mobilização aspira transformar os actuais modelos de relações económicas e participar na construção de alternativas… é um processo de intercâmbio de produtos que, respeitando a natureza, procura distribuir equitativamente os esforços e os benefícios entre os participantes.
Apostamos na Economia Solidária, que acolhe uma pluralidade de estratégias e projectos diversos, e em âmbitos muito diferentes: finanças alternativas, cooperativas de consumo, software livre, editoras associativas, etc..
Apostamos na Soberania Alimentar, tanto no Sul como no Norte, considerando-a como uma estratégia que dá coerência ao conjunto da nossa alternativa. Promovemos a agro ecologia em contraponto à industrialização da agricultura, que visa o desvio de benefícios para as mega-empresas do Norte.

Dia dos Namorados




O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais. Neste dia, é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração.

A história do Dia de São Valentim remonta ao período de governo do imperador Claudius II que proibiu a realização de casamentos. O objectivo seria formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentine e as cerimónias eram realizadas em segredo...


Em Portugal são célebres:
Os lenços dos namorados: era costume ensinar às raparigas a arte de bordar para que mal entradas na adolescência começassem a preparar o enxoval. O lenço era bordado então, nas longas noites de serão, nos momentos livres do dia ou aquando do apastoramento do gado, pela rapariga apaixonada que ia transpondo para o lenço os sentimentos que lhe iam na alma. A rapariga usá-lo-ia ao domingo na trincha da saia ou no bolso do avental; mais tarde oferecê-lo-ia somente ao rapaz que amava como compromisso de amor, este passaria a usá-lo ao pescoço ou no bolso do casaco do fato domingueiro.
A cantarinha dos namorados é uma peça típica do artesanato de olaria de Guimarães. É uma cantarinha dupla, confeccionada em barro vermelho, polvilhada de mica branca e adornada de motivos arcaicos. A cantarinha maior significa a abundância que se deseja ao futuro casal, cimentada na lealdade (a mica branca), semeada de ilusões (as quimeras) e esperanças (os florões) rutilantes (as estrelas). A cantarinha menor, aquela que há-de encher a maior, despida de enfeites, significa a vida real, as incertezas do amanhã, o pão de cada dia, as mil e uma coisa que fazem a felicidade do lar, encimada pelo emblema da família, pelo amor da mãe (a pomba) que tudo sacrifica ao bem estar da sua prole (os borrachos), enquanto o homem, ausente, labuta no amanho da terra que lês dará o sustento.

Entrudo




Entrudo e Carnaval são duas palavras com etimologias diferentes mas significando este mesmo período que vai desde o Domingo da Septuagésima até à Quarta - Feira de Cinzas. Entrudo, deriva do latim (introitus) significando "entrada" ou começo do ano, da Primavera ou, mesmo, da entrada da Quaresma.

É com o aparecimento da cultura cristã que o Entrudo nos aparece como celebração fortemente ligada ao período abstinência imposto durante o período da Quaresma. Outras etimologias são atribuídas à palavra Carnaval: uma Italiana "Carnevale" isto é proibir a carne, em período de Quaresma; uma outra origem celta ou germânica, ligada aos " Carrus Navalis" isto é, barcos com rodas, apresentação tão querida dos romanos que passeavam assim o seu "Carnaval".

Seja como for o Entrudo ou Carnaval seria uma festa cujo significado e vivência estará sempre de acordo com a cultura de cada povo. As máscaras, a censura popular e a moda colectiva de se parodiar toda uma existência satirizando-se, ridicularizando, causticando, virando-se, praticamente, tudo do avesso: os homens viram mulheres; as mulheres, homens e a máscara é a caricatura da própria vida local.
O costume de se brincar no período do Carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Horta biológica

Já estão a crescer as nossas alfaces e demais legumes. Passinho a passinho vamos construindo a nossa pequena horta, semeando, regando, mondando,... enfim fazendo todo o trabalho que uma horta exige.
E esta é muito especial!! É biológica e fruto do trabalho empenhado dos alunos do 7º Ano, turmas A e B, e da colaboração de vários professores coordenados pela professora Elisabete Garcia.

Agricultura biológica, o que é?



Fim do espaço ÁGORA


É com pena que anunciamos o fim deste espaço. Será utilizado para cumprir uma nova função: o Centro de Novas Oportunidades (CNO) que será aí instalado. Todo o património acumulado durante a sua curta existência transitará para a Oficina Pedagógica (Bloco 6).
Porém, este espaço de informação irá manter-se.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A Festa dos Rapazes


Perde-se na memória dos tempos... Está viva em Trás-os-Montes...

Persistência milenar de um velho rito de puberdade. O ciclo solsticial onde se insere o Natal é o expoente máximo das festividades de Trás-os-Montes. Exemplo disso são as festas dos rapazes, de Santo Estêvão, da Velha, do Chocalheiro, do Menino, do Ano Novo e dos Reis, entre outras.Estas festividades sucedem-se um pouco por todo o Nordeste Transmontano num misto de paganismo e cristianismo. De facto, as comunidades rurais do Nordeste Transmontano comungam vários traços, nomeadamente, os mascarados, os moços, um “rei” , o Juiz, os mordomos, os gaiteiros, etc.
É época de se celebrar o início de um novo ciclo agrícola bem como a passagem de muitos jovens para a idade adulta. Nestas festas (quase) tudo é permitido por detrás da máscara, ou sem ela. É um tempo de festa! Nos tempos modernos continua-se a festejar à "moda antiga" sem nunca esquecer o verdadeiro sentido do Natal cristão, que por sua vez, também tem origem na festa pagã.

Curiosidade: Os rapazes quando queriam namorar uma rapariga iam acender velas em várias encruzilhadas à noite. Há memória de um que esgotou as velas num dos sotãos da aldeia...

Cantando de porta em porta








Boas noites, meus senhores
Boas noites vimos dar
Vimos pedir as Janeiras
Se no-las quiserem dar.

Quem diremos nós que viva
Na folhinha da oliveira
Viva a senhora desta casa
Que é uma boa cozinheira.

Viva lá senhor....
Usa o seu chapéu direito
Quando vai pela rua fora
Todos lhe guardam respeito.

O grupo de cantadores das Janeiras recebe a dádiva da casa (em dinheiro ou artigos: chouriças, linguiças e outras espécies da matança do porco, antigamente), e logo sai para outra porta sem esquecer o canto de graças:

Ai vamos dar-lhes a despedida
Como a cereja deu ao ramo
Ai fiquem lá com Deus senhores
Adeus até para o ano...

Se o dono da casa não abria a porta, então os cânticos eram outros:

Trinca martelo
Torna a trincar
Barbas de chibo
Não tem que nos dar.







As Janeiras

Janeiro é o mês que abre o ano, assim chamado em honra do deus Jano (janua=porta, entrada, abertura). Jano é invocado para afastar das casas e dos lares os espíritos maus, para que o novo ano seja próspero. Assim, em muitas das nossas vilas e aldeias ainda hoje se reúnem grupos de amigos, mulheres, homens, jovens e crianças, para espalhar pelas aldeias o som das suas pandeiretas, ferrinhos, bombos, violas e concertinas, com cânticos em honra de quem vive nas casas que se visita.

As prendas de Natal

A tradição das prendas prende-se com a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Todos conhecem, por certo, quais foram as suas dádivas: ouro, incenso e mirra. Também os meninos ofereceram prendas uns aos outros. Não foram prendas vulgares mas sim algo de muito valioso e que não pode ser comprado: Amor, Paz, Alegria, Civismo,...

O Natal na ÁGORA


Também o nosso espaço celebrou condignamente o Natal. Houve Presépio, árvore, livros, música, desenhos feitos pelos alunos e duas Coroas de Natal. Alunos e professores colaboraram para dar um ar festivo à nossa sala.

Trabalhos dos alunos











Foram expostos na Biblioteca trabalhos alusivos ao Natal. Para poderem ter uma ideia do empenho que os alunos colocaram nos seus presépios mostro-vos alguns deles.
Estavam todos muito bonitos e foram devidamente admirados. Agora, ficamos à espera de mais…

Quermesse

Com a participação de todos, a quermesse foi um sucesso. Fomos visitados pela Senhora Presidente do Conselho Directivo, Dra. Maria Margarida Lucena que efectuou diversas compras. Recolhemos 920 Euros com as vendas efectuadas.
Estamos todos de parabéns.