domingo, 27 de janeiro de 2008

Horta biológica

Já estão a crescer as nossas alfaces e demais legumes. Passinho a passinho vamos construindo a nossa pequena horta, semeando, regando, mondando,... enfim fazendo todo o trabalho que uma horta exige.
E esta é muito especial!! É biológica e fruto do trabalho empenhado dos alunos do 7º Ano, turmas A e B, e da colaboração de vários professores coordenados pela professora Elisabete Garcia.

Agricultura biológica, o que é?



Fim do espaço ÁGORA


É com pena que anunciamos o fim deste espaço. Será utilizado para cumprir uma nova função: o Centro de Novas Oportunidades (CNO) que será aí instalado. Todo o património acumulado durante a sua curta existência transitará para a Oficina Pedagógica (Bloco 6).
Porém, este espaço de informação irá manter-se.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A Festa dos Rapazes


Perde-se na memória dos tempos... Está viva em Trás-os-Montes...

Persistência milenar de um velho rito de puberdade. O ciclo solsticial onde se insere o Natal é o expoente máximo das festividades de Trás-os-Montes. Exemplo disso são as festas dos rapazes, de Santo Estêvão, da Velha, do Chocalheiro, do Menino, do Ano Novo e dos Reis, entre outras.Estas festividades sucedem-se um pouco por todo o Nordeste Transmontano num misto de paganismo e cristianismo. De facto, as comunidades rurais do Nordeste Transmontano comungam vários traços, nomeadamente, os mascarados, os moços, um “rei” , o Juiz, os mordomos, os gaiteiros, etc.
É época de se celebrar o início de um novo ciclo agrícola bem como a passagem de muitos jovens para a idade adulta. Nestas festas (quase) tudo é permitido por detrás da máscara, ou sem ela. É um tempo de festa! Nos tempos modernos continua-se a festejar à "moda antiga" sem nunca esquecer o verdadeiro sentido do Natal cristão, que por sua vez, também tem origem na festa pagã.

Curiosidade: Os rapazes quando queriam namorar uma rapariga iam acender velas em várias encruzilhadas à noite. Há memória de um que esgotou as velas num dos sotãos da aldeia...

Cantando de porta em porta








Boas noites, meus senhores
Boas noites vimos dar
Vimos pedir as Janeiras
Se no-las quiserem dar.

Quem diremos nós que viva
Na folhinha da oliveira
Viva a senhora desta casa
Que é uma boa cozinheira.

Viva lá senhor....
Usa o seu chapéu direito
Quando vai pela rua fora
Todos lhe guardam respeito.

O grupo de cantadores das Janeiras recebe a dádiva da casa (em dinheiro ou artigos: chouriças, linguiças e outras espécies da matança do porco, antigamente), e logo sai para outra porta sem esquecer o canto de graças:

Ai vamos dar-lhes a despedida
Como a cereja deu ao ramo
Ai fiquem lá com Deus senhores
Adeus até para o ano...

Se o dono da casa não abria a porta, então os cânticos eram outros:

Trinca martelo
Torna a trincar
Barbas de chibo
Não tem que nos dar.







As Janeiras

Janeiro é o mês que abre o ano, assim chamado em honra do deus Jano (janua=porta, entrada, abertura). Jano é invocado para afastar das casas e dos lares os espíritos maus, para que o novo ano seja próspero. Assim, em muitas das nossas vilas e aldeias ainda hoje se reúnem grupos de amigos, mulheres, homens, jovens e crianças, para espalhar pelas aldeias o som das suas pandeiretas, ferrinhos, bombos, violas e concertinas, com cânticos em honra de quem vive nas casas que se visita.

As prendas de Natal

A tradição das prendas prende-se com a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Todos conhecem, por certo, quais foram as suas dádivas: ouro, incenso e mirra. Também os meninos ofereceram prendas uns aos outros. Não foram prendas vulgares mas sim algo de muito valioso e que não pode ser comprado: Amor, Paz, Alegria, Civismo,...

O Natal na ÁGORA


Também o nosso espaço celebrou condignamente o Natal. Houve Presépio, árvore, livros, música, desenhos feitos pelos alunos e duas Coroas de Natal. Alunos e professores colaboraram para dar um ar festivo à nossa sala.

Trabalhos dos alunos











Foram expostos na Biblioteca trabalhos alusivos ao Natal. Para poderem ter uma ideia do empenho que os alunos colocaram nos seus presépios mostro-vos alguns deles.
Estavam todos muito bonitos e foram devidamente admirados. Agora, ficamos à espera de mais…

Quermesse

Com a participação de todos, a quermesse foi um sucesso. Fomos visitados pela Senhora Presidente do Conselho Directivo, Dra. Maria Margarida Lucena que efectuou diversas compras. Recolhemos 920 Euros com as vendas efectuadas.
Estamos todos de parabéns.