domingo, 10 de fevereiro de 2008

Comércio Justo


O Comércio Justo é uma parceria entre produtores e consumidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar o seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentado. O Comércio Justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores, especialmente os pequenos produtores desfavorecidos. A sua missão é a de promover a equidade social, a protecção do ambiente e a segurança económica através do comércio e da promoção de campanhas de consciencialização… é um movimento social que, através de uma prática comercial, um trabalho de sensibilização e mobilização aspira transformar os actuais modelos de relações económicas e participar na construção de alternativas… é um processo de intercâmbio de produtos que, respeitando a natureza, procura distribuir equitativamente os esforços e os benefícios entre os participantes.
Apostamos na Economia Solidária, que acolhe uma pluralidade de estratégias e projectos diversos, e em âmbitos muito diferentes: finanças alternativas, cooperativas de consumo, software livre, editoras associativas, etc..
Apostamos na Soberania Alimentar, tanto no Sul como no Norte, considerando-a como uma estratégia que dá coerência ao conjunto da nossa alternativa. Promovemos a agro ecologia em contraponto à industrialização da agricultura, que visa o desvio de benefícios para as mega-empresas do Norte.

Dia dos Namorados




O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais. Neste dia, é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração.

A história do Dia de São Valentim remonta ao período de governo do imperador Claudius II que proibiu a realização de casamentos. O objectivo seria formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentine e as cerimónias eram realizadas em segredo...


Em Portugal são célebres:
Os lenços dos namorados: era costume ensinar às raparigas a arte de bordar para que mal entradas na adolescência começassem a preparar o enxoval. O lenço era bordado então, nas longas noites de serão, nos momentos livres do dia ou aquando do apastoramento do gado, pela rapariga apaixonada que ia transpondo para o lenço os sentimentos que lhe iam na alma. A rapariga usá-lo-ia ao domingo na trincha da saia ou no bolso do avental; mais tarde oferecê-lo-ia somente ao rapaz que amava como compromisso de amor, este passaria a usá-lo ao pescoço ou no bolso do casaco do fato domingueiro.
A cantarinha dos namorados é uma peça típica do artesanato de olaria de Guimarães. É uma cantarinha dupla, confeccionada em barro vermelho, polvilhada de mica branca e adornada de motivos arcaicos. A cantarinha maior significa a abundância que se deseja ao futuro casal, cimentada na lealdade (a mica branca), semeada de ilusões (as quimeras) e esperanças (os florões) rutilantes (as estrelas). A cantarinha menor, aquela que há-de encher a maior, despida de enfeites, significa a vida real, as incertezas do amanhã, o pão de cada dia, as mil e uma coisa que fazem a felicidade do lar, encimada pelo emblema da família, pelo amor da mãe (a pomba) que tudo sacrifica ao bem estar da sua prole (os borrachos), enquanto o homem, ausente, labuta no amanho da terra que lês dará o sustento.

Entrudo




Entrudo e Carnaval são duas palavras com etimologias diferentes mas significando este mesmo período que vai desde o Domingo da Septuagésima até à Quarta - Feira de Cinzas. Entrudo, deriva do latim (introitus) significando "entrada" ou começo do ano, da Primavera ou, mesmo, da entrada da Quaresma.

É com o aparecimento da cultura cristã que o Entrudo nos aparece como celebração fortemente ligada ao período abstinência imposto durante o período da Quaresma. Outras etimologias são atribuídas à palavra Carnaval: uma Italiana "Carnevale" isto é proibir a carne, em período de Quaresma; uma outra origem celta ou germânica, ligada aos " Carrus Navalis" isto é, barcos com rodas, apresentação tão querida dos romanos que passeavam assim o seu "Carnaval".

Seja como for o Entrudo ou Carnaval seria uma festa cujo significado e vivência estará sempre de acordo com a cultura de cada povo. As máscaras, a censura popular e a moda colectiva de se parodiar toda uma existência satirizando-se, ridicularizando, causticando, virando-se, praticamente, tudo do avesso: os homens viram mulheres; as mulheres, homens e a máscara é a caricatura da própria vida local.
O costume de se brincar no período do Carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo.